Formaram-se algures no meio dos anos 80, era eu uma jovem criança, mas foi nos anos 90 que eles tiveram fama e marcaram a minha adolescência com o seu som, completamente arockalhado, a banda de nuestros hermanos, Héroes del Silencio (de Zaragoza).
Esta é a primeira musica do album Senderos de Traición (que tem outras grandes musicas como Maldito Duende e Malas intenciones) e devo dizer que não sou fã da lingua espanhola, mas sou fã de rock, e estes senhores trazem-nos uma musica com uma boa batida, com um rift de guitarra que fica no ouvido, muito lálálá, mas fica, e depois aquela parte da batida em pratos que nos acompanha em grande parte da musica, só podia ficar completo com a magnifica voz (eu sou fã de vozes, em caso ninguém tenha ainda percebido *risos*) de Enrique Bunbury, que é assim a fugir para o rouca, e que nos canta o refrão com toda a força e que nos introduz com a frase “déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer”.
Os 90’s não tiveram marcados para mim com muito boas musicas, ou boas bandas. O estilo de som começou a perder-se e a definir-se noutros tipos que não eram do meu agrado, mas como adolescente dos 90’s, eu tenho algumas bandas que ficaram e marcaram. Héroes del Silencio é uma delas, pela força, pelo rock (que estava a perder-se), pelas letras revolucionárias e revoltadas como esta (não é a adolescência a epoca das revoltas e revoluções? *risos*)
E ainda hoje canto com gosto...
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
Te puedes vender,
cualquier oferta es buena
si quieres poder.
qué fácil es,
abrir tanto la boca para opinar
y si te piensas echar atrás
tienes muchas huellas que borrar
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer
si yo no tengo la culpa de verte caer.
pierdes la fe,
cualquier esperanza es vana
y no sé qué creer;
pepepepepero olvídame que nadie te ha llamado
y ya estás otra vez
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer
si yo no tengo la culpa de ver que...
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
déjalo ya,
no seas membrillo y
permite pasar
y si no piensas echar atrás
tienes mucho barro que tragar
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer
si yo no tengo la culpa de ver que...
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
déjame, que yo no tengo la culpa de verte caer
si yo no tengo la culpa de ver que...
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar
entre dos tierras estás
y no dejas aire que respirar.
2 comments:
Mais uma música que faz parte do meu imaginário juvenil e embora só tenha começado realmente a gostar dela e da banda em si, mais tarde - porque o espanhol não me entrava bem no ouvido. Preconceitos que ainda bem que cairam por terra, porque esta música está ao nível de qualquer coisa de excelente cantada em inglês, ritmo, emoção na voz, um solo estranho mas que mesmo assim não sai do ouvido e o resultado final... é uma das músicas da vida de muito boa gente, o je incluído :D
Nota positiva para o video que contém a versão integral da música e já vais perceber isso pelas minhas próximas postas.
Eu gosto muito da língua espanhola, ou melhor, aprendi a ouvi-la, a admirá-la a compreendê-la. É uma língua bonita, sedutora...
Não conhecia a banda, até porque sou puto ainda, mas gostei do que ouvi.
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