Nem sem por onde começar... Aclamada muitas vezes como a melhor música de sempre em diversos tops e sondagens, esta canção foi sem dúvida um (dos muitos, diga-se) golpe de génio dos Queen e principalmente do seu vocalista e frontman, Freddie Mercury. Com a ideia inicialmente a ser formada a partir da música My Fairy King do primeiro álbum, Freddie foi construindo esta ideia de ter uma rapsódia (a definição clássica de rapsódia é de uma peça com diversas secções distintas reunidas em um só movimento) com uma parte de ópera. Parte essa que foi um pesadelo para gravar dadas as limitações técnicas da altura: usando o gravador de 24 pistas, quando acabaram os cerca de 180 overdubs das vozes, que demoraram cerca de 70 horas, tinham um total de 120 vozes. As fitas ficaram quase transparentes e começaram inclusivamente a deitar fumo, quase arruinando uma das músicas mais emblemáticas do século XX. Embora as letras demonstrem uma semelhança enorme com a obra de Albert Camus - O Estranho, Mercury nunca revelou exactamente qual é o verdadeiro sentido da música, tendo dito ao seu amigo Kenny Everett que as letras não passavam de baboseiras que rimavam. Perguntado sobre o sentido destas, Brian May disse que provavelmente nunca iríamos saber o real significado destas, mas que mesmo que ele soubesse não iria dizer porque iria tirar a capacidade e liberdade de cada pessoa se identificar com ela, prendendo-a a apenas um sentido. Provavelmente reflecte problemas que Freddy atravessava na sua vida pessoal, mas que, de qualquer maneira, é melhor deixar essa pergunta a pairar no ar.
Esta música também marca o primeiro video-clip feito na história da música. Tudo porque eles foram convidados para o programa popular na Grã-Bretanha, Top Of The Pops, mas fizeram tudo para não irem, já que o programa em si era visto como algo aborrecido para eles e já que era para cantarem e tocarem em playback, decidiram gravar um vídeo (e foi mesmo gravado em vídeo e não em filme) exactamente para poderem escapar à actuação. Mal sabiam eles que estariam a lançar uma moda que se alongou às restantes bandas britânicas e tornou-se uma obrigação com o aparecimento da MTV no início dos anos 80. Parte do vídeo tem inspiração na capa do segundo álbum, onde a cara dos quatro membros está rodeada de sombras.
Uma das canções da minha vida, um clássico imortal que sempre que ouço me traz memórias do que fui e do que sou hoje em dia. Daquelas que me acompanhou quase sempre e que vai sempre acompanhar, gerando aquela identificação de que o Brian May falava. As diferentes fases, a tristeza, a beleza, a diversão, a raiva. Tudo junto numa só música. Representação musical da Vida em si.
Esta música também marca o primeiro video-clip feito na história da música. Tudo porque eles foram convidados para o programa popular na Grã-Bretanha, Top Of The Pops, mas fizeram tudo para não irem, já que o programa em si era visto como algo aborrecido para eles e já que era para cantarem e tocarem em playback, decidiram gravar um vídeo (e foi mesmo gravado em vídeo e não em filme) exactamente para poderem escapar à actuação. Mal sabiam eles que estariam a lançar uma moda que se alongou às restantes bandas britânicas e tornou-se uma obrigação com o aparecimento da MTV no início dos anos 80. Parte do vídeo tem inspiração na capa do segundo álbum, onde a cara dos quatro membros está rodeada de sombras.
Uma das canções da minha vida, um clássico imortal que sempre que ouço me traz memórias do que fui e do que sou hoje em dia. Daquelas que me acompanhou quase sempre e que vai sempre acompanhar, gerando aquela identificação de que o Brian May falava. As diferentes fases, a tristeza, a beleza, a diversão, a raiva. Tudo junto numa só música. Representação musical da Vida em si.
Is this the real life? Is this just fantasy? Caught in a landslide No escape from reality Open your eyes Look up to the skies and see I'm just a poor boy I need no sympathy Because I'm easy come, easy go Little high, little low Any way the wind blows doesn't really matter to me To me Mama, just killed a man Put a gun against his head Pulled my trigger now he's dead Mama, life had just begun But now I've gone and thrown it all away Mama Didn't mean to make you cry If I'm not back again this time tomorrow Carry on, carry on As if nothing really matters Too late, my time has come Sends shivers down my spine Body's aching all the time Goodbye, everybody I've got to go Got to leave you all behind and face the truth Mama I don't want to die I sometimes wish I'd never been born at all I see a little silhouetto of a man Scaramouche, Scaramouche Will you do the Fandango? Thunderbolt and lightning Very, very frightening me (Galileo) Galileo (Galileo) Galileo Galileo, figaro Magnifico I'm just a poor boy and nobody loves me He's just a poor boy from a poor family Spare him his life from this monstrosity Easy come, easy go, will you let me go Bismillah! No, we will not let you go (Let him go!) Bismillah! We will not let you go (Let hime go!) Bismillah! We will not let you go (Let me go!) Will not let you go (Let me go!) No, no, no, no, no, no, no Oh, mama mia, mama mia Mama mia let me go Beelzebub has a devil put aside for me For me For me So you think you can stone me and spit in my eye? So you think you can love me and leave me to die? Oh, baby Can't do this to me, baby Just got to get out Just got to get right out of here Nothing really matters Anyone can see Nothing really matters Nothing really matters to me Any way the wind blows |
1 comment:
Ah, ya, sim! Pois agora foi a tua vez de "roubares-me" uma musica. Bohemian Rhapsody acompanha-me desde sempre. Estranhamente familiar, vulgarmente conhecida, sempre especial. O Freddy tinha muita razão em não dar um sentido às letras, o sentido que ele lhe dava. Compreendo-o muito bem. A arte é para ser apreciada por cada um de nós de uma maneira livre... tal como a vida. Identifico-me com 90% da letra desta musica, hoje e sempre, uma miscelânea de palavras que me agrada aos ouvidos. ^^
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